quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Amor próprio

Ele não ligava, nem mandava mensagem durante semanas.
Mas tinha uma mania sacana de aparecer quando ela já tava quase desaparecendo da minha cabeça.
Era carência, tava na cara – e faltava vergonha na minha, porque eu sempre acabava cedendo.
Não me dava valor e ainda ficava indignado por ela não dar também.
Eu aceitava ser a última opção e ainda tinha a cara de pau de espernear e choramingar por aí usando a maldita frasezinha clichê de que amor não presta.
Claro que ele não ia prestar, pra que prestar com alguém que transpirava falta de amor próprio?
Ninguém ama quem não se ama, ninguém respeita quem não se respeita – doloroso, mas verdadeiro.






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